domingo, agosto 07, 2011

Perguntas em aberto

Esse blog que oficialmente inicia-se daqui a dois dias, ambiciona sempre levar seu leitor a materiais de qualidade tanto artísticos quanto científicos ou filosóficos (sem necessariamente uma divisão), chegando no fim das contas a questionamentos.
Eu pessoalmente defini meu conceito de realidade como algo que deve definir-se através de questionários, logo algo só é o que é, apenas se eu me questionei sobre o que aquilo poderia ser e estabeleci o que é (mesmo que de forma mutável). Deste modo afirmo que eu crio minha própria realidade, mais, pressupus que a realidade vem da mente e não do ambiente. E se por um lado, isso dá-me um controle maior sobre minha existência, por outro, arrisco-me a afundar-me no caos.
A saída é obviamente estar sempre revendo sua própria noção de realidade, nada mais do que questionar-se.  Quanto mais radical a pergunta, mais verídica pode tornar-se sua realidade. Porém perguntas exigem respostas, que normalmente levam a mais perguntas, porém ser capaz de questionar-se não significa necessariamente vir a ter respostas equivalentes. Principalmente quanto as perguntas são referentes a outras pessoas, a exemplo de "Como fazer as pessoas mudarem seus valores pessoais para enfim atingir uma mudança social global?" ou melhor, "Se essas pessoas realmente podem mudar-se por si próprias?".
De fato o próprio universo é um mistério, e tudo nele acaba por ser outro também. Talvez nossa pequena noção de existência nos empurre a utopizar a busca de respostas para perguntas mais complexas. No entanto o que realmente precisamos aprender a lidar é com perguntas referentes a outras consciências, que obviamente devem ser respondias por outras. Isso porque a grande pergunta da vez é:
O questionamento será um modo de andar ou uma barreira?
Acho demasiado inútil e cansativo ficar atando os pontos de cada passagem já escrita aqui, mas a masturbação mental de hoje acaba de atingir a ejaculação!
Boa noite!